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Planeamento de Marketing Turístico

Para a compreensão do planeamento de marketing turístico é antes porem, necessário compreender os seguintes conceitos:

·       Turismo;

·       Marketing;

·       Marketing turístico;

·       Planeamento;

·       Planeamento de marketing turístico;

·       Etapas de marketing turístico.

Turismo

Segundo Organização Mundial de Turismo (OMT) (2000, p. 8) que se entende por turismo «as actividades das pessoas durante as suas viagens e estadas fora do seu meio envolvente habitual, num período consecutivo que não ultrapassa um ano, por motivo de lazer.

Marketing

Segundo Balanzá (2003, p. 25) entende o marketing como sendo um conjunto de técnicas utilizadas para a comercialização e distribuição de um produto entre os diferentes consumidores.

Marketing turístico 

Segundo Barreto Filho (1999, p. 22) O marketing turístico envolve as ações no mercado turístico que visam atender com produtos turísticos as necessidades dos consumidores, procurando satisfazer os seus desejos e construir uma perfeita relação de trocas. Assim, as organizações precisam corresponder às necessidades dos turistas.

Planeamento

 

 

 

 

Planeamento de Marketing Turístico

Segundo Reinaldo Dias (2005, p.38) as respostas que são solicitadas do marketing devem ter em si maior precisão, diversificação, abrangência, agilidade e abertura. Não é mais um planeamento baseado em probabilidades, mas sim um planeamento voltado para a incerteza e para as possibilidades que esta cria». Isto significa que o processo de planeamento tem o grande desafio de, acompanhando a incerteza e a mudança rápida do mercado, apesar da vertente estratégica (médio e longo prazo), ser ágil e flexível.

Etapas do Planeamento em Marketing turístico

·       1ª Etapa – Análise/Diagnóstico - As organizações deverão começar por fazer uma análise/diagnóstico do sector e de outros movimentos que o possam influenciar, a nível internacional e nacional, indo do global ao particular de determinado mercado, com o intuito de identificar as oportunidades e ameaças, os pontos fortes e fracos, e concluindo com os desafios.

·       2ª Etapa – Definição de Objectivos Estratégicos  - Depois de conhecer o mercado e de terem sido atingidas algumas conclusões, a organização passa à definição dos objectivos de marketing que se pretende atingir a médio e longo prazo. São definidos os objectivos gerais e outros por segmento de mercado – tanto qualitativos como quantitativos. Os objectivos terão de ser fixados a partir do conhecimento da situação actual e do comportamento dos consumidores. Sem elaboração do diagnóstico, poder-se-iam estabelecer metas e objectivos completamente irrealizáveis.

·       3ª Etapa – Selecção dos Segmentos-Alvo - Depois de se ter estabelecido os objectivos e identificado os segmentos de mercado, deverá a organização, com os conhecimentos que tem sobre o comportamento do consumidor, seleccionar os segmentos que mais lhe interessam e se adequam às opções anteriores.

·       4ª Etapa – Definição do Posicionamento e Definição da Estratégia de Marketing Como uma extensão natural dos segmentos-alvo seleccionados, a organização irá decidir o seu posicionamento, seguindo-se a definição de uma estratégia de marketing. A definição da estratégia competitiva é, no fundo, a escolha de um caminho para os objectivos.

·       5ª Etapa – Marketing Mix (Marketing Operacional) Finalmente, depois de termos traçado as etapas do marketing estratégico, a organização procede à definição de uma política de marketing mix por mercado/segmento.

Variável operacional de marketink

Segundo Kotler (1997, p.39), Variavel operacional é aquilo que se deseja observar para se tirar algum tipo de conclusão, geralmente as variáveis para estudo são selecionadas por processos de amostragem. Assim sendo, o mesmo autor destaca as seguintes variáveis operacional do marketing turístico, tais como:

·       Produto;

·       Preço;

·       Promoção;

·       Distribuição.

Em seu entender, são estas as áreas-chave de actuação das organizações para atingir os objectivos definidos, devendo elas, para isso, desenvolver as suas políticas operacionais.

Segmentação do Mercado Turístico

A segmentação do mercado, em termos genéricos, consiste na repartição do mercado por grupos de consumidores com características homogéneas que reagem de modo análogo a um estímulo de marketing. Não é possível satisfazer as necessidades de todos os consumidores. Partindo deste princípio, a empresa deve disponibilizar uma oferta vocacionada para a satisfação das necessidades de um grupo seleccionado de consumidores, um segmento, afirmando assim a sua vantagem competitiva nesse segmento. Por outro lado, deverá seleccionar mais do que um segmento de mercado de forma a diminuir o risco, estando dessa forma menos dependente de possíveis comportamentos não controláveis, como crises económicas, catástrofes, modas, etc. A realidade actual passa por uma cada vez maior segmentação do mercado. Neste contexto as empresas deverão ter flexibilidade para mudar, aproveitando as oportunidades que o mercado revela, fruto da diversidade cultural, social e económica das sociedades.

Segundo SAER (2005, p. 40), considera que a sociedade se caracteriza por múltiplos padrões, múltiplas regras, múltiplas identidades, múltiplos percursos, múltiplas referências. A tudo isto acrescem os fenómenos adversos que ocorrem diariamente, como os naturais, económicos, políticos, de segurança e outros. Para falar de segmentação temos ainda de falar da evolução que as novas tecnologias vieram promover. Passámos de «um para todos» no passado para «um para um» na actualidade, facto que só foi possível alcançar  através do recurso a novas tecnologias de informação e comunicação.

Selecção de Segmentos de Mercado

Existem critérios específicos que devem ser considerados para a segmentação do mercado, sendo os  mais comuns as variáveis seguintes:

·       Sociodemográficas – Idade, sexo, estado civil, dimensão do agregado familiar, nível de estudos, profissão ou ocupação, nível de rendimento, nacionalidade, classe social, lugar de residência, nacionalidade, etc.;

·       Específicos do turismo – Neste caso, temos alguns específicos do sector, tal como país de residência, motivo da viagem, épocas, meios de transporte utilizados, duração da estada, tipo de alojamento, ocupação do tempo, fonte de informação acerca do destino, organização da viagem, fidelidade ao destino, estrutura de gastos, forma de pagamento da viagem, grupo de viagem, condicionantes e outros.

Para a selecção dos segmentos de mercado que as organizações devem trabalhar devemos começar por classificar os mesmos quanto às suas características, nomeadamente:

·       Mensurabilidade – Deve-se poder obter informações sobre as principais características dos consumidores;

·       Substancialidade – Devem ser suficientemente grandes e/ou rentáveis para justificar a elaboração de uma estratégia específica;

·       Acessibilidade – Devem ser alcançáveis pelos esforços comerciais da empresa.

Depois de se ter escolhido os segmentos-alvo a trabalhar e definido o posicionamento da organização, a empresa deverá estabelecer um conjunto de políticas de marketing que lhe permitam alcançar os objectivos pretendidos – políticas de marketing também elas segmentadas (específicas para cada segmento do mercado).

Para a elaboração do plano de marketing, no que respeita aos segmentos de mercado, temos de obter resposta para algumas questões essenciais:

·       Qual o nível de consciência que têm do meu produto?

·       É necessário adaptar o produto de alguma forma?

·       É necessário adaptar a estrutura de definição de preços?

·       Que canais de distribuição utilizam – como é que podem aceder aos nossos produtos ou fazer uma reserva?

·       Quais os canais de comunicação mais apropriados para cada segmento?

·       Quais as mensagens promocionais a que estão mais receptivos?

Plano de Marketing Turístico

A título indicativo, vamos deixar no quadro seguinte uma estrutura de plano de marketing turístico. No entanto, como em tudo o que se refere ao marketing, esta deve ser ajustada à realidade concreta que estamos a tratar, tendo em conta quem somos, a nossa oferta e a concorrência, entre outros aspectos.

1. Diagnóstico

2. Análise SWOT

3. Objectivos para o Plano de Marketing a) Objectivos qualitativos b) Objectivos quantitativos

4. Segmentos de Mercado-Alvo

5. Definição do Posicionamento

6. Estratégia de Marketing

7. Políticas Operacionais de Marketing (Marketing Mix) a) Políticas de Produto b) Políticas de Preço c) Políticas de Distribuição d) Políticas de Promoção

8. Afectação de Recursos a) Recursos humanos b) Recursos técnicos c) Recursos financeiros

9. Plano de Acção

10. Plano de Controlo

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Democracia - O Deus que falhou...

Este livro é um golpe intelectual na democracia. Ele explica que ela é uma máquina de destruição de riqueza, de desperdício econômico e de empobrecimento; e ele a identifica como uma causa sistemática de corrupção moral e degeneração. Em suma: a democracia é mostrada como uma forma “branda” – e especialmente insidiosa – de comunismo. Ao mesmo tempo, este livro apresenta uma rigorosa defesa da instituição da propriedade privada, demonstrando que ela é uma condição necessária para a paz e a prosperidade duradouras.DOWNLOAD GOOGLE DRIVE
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Os diferentes modos de transporte

A classificação dos transportes é um aspecto bastante controverso entre os autores que versam sobre essa temática, isto porque existem varias classificações. De um modo geral os transportes podem ser classificados nas seguintes categorias: Terrestres; Aquáticos; Aéreos. De acordo com Freitas (2004) Transporte Rodoviário é aquele que se realiza em estradas de rodagem, com utilização de veículos como caminhões e carretas. O transporte rodoviário pode ser em território nacional ou internacional, inclusive utilizando estradas de vários países na mesma viagem. Vantagens ● Agilidade e rapidez na entrega da mercadoria em curtos espaços a percorrer; ● A unidade de carga chega até a mercadoria, enquanto nos outros modais a mercadoria deve ir ao encontro da unidade de carga; ● Vendas que possibilita a entrega na porta do comprador; ● Exigência de embalagens a um custo bem menor; ● A mercadoria pode ser entregue directamente ao cliente sem que este tenha que ir buscá-la; ● Uma movimentação menor da mercadoria, reduzindo assim, os riscos de avarias. Desvantagens ● Seu custo de fretamento é mais expressivo que os demais concorrentes com próximas características; ● Sua capacidade de tração de carga é bastante reduzida; ● Os veículos utilizados para tração possuem um elevado grau de poluição ao meio ambiente; ● A malha rodoviária deve estar constantemente em manutenção ou em construção, gerando custos ao erário ou a contribuinte, visto que, existem estradas privatizadas que cobram pedágio. Tipos de Veículos e suas Capacidades de Transporte A variabilidade de mercadorias e sua necessidade de transporte, fez com que as unidades de transporte rodoviário também variassem. Neste passo, mostram-se inúmeros os tipos de veículos utilizados no deslocamento de mercadorias nomeadamente: Caminhões São veículos fixos, monoblocos, são constituídos em uma única parte que traz a cabine junto com o motor e a unidade de carga (carroceria). Pode variar o tamanho e a capacidade de tração, chegando a transportar até 23 toneladas. Chassis São as carretas de plataforma, antes citadas, apropriadas ao carregamento de containers de 20 ou 40 pés. Este tipo de veículo pode possuir acoplado um guincho hidráulico que possibilita movimentar os containers por meios próprios. Bi-trens Também são veículos articulados só que especiais, sendo composto de dois semi-reboques. Podem carregar até 40 toneladas de mercadorias. Treminhões São veículos articulados e especiais, sendo composto de um semi-reboque e um reboque. Podem carregar até 50 toneladas de mercadorias. Semelhantes às carretas, formados por cavalos mecânicos, semi-reboques e reboques, portanto compostos de três partes. Transporte Ferroviário Este é um tipo de transporte que caracteriza-se pela existência de veículos que movimentam-se sobre carris que são constituídos por carruagens interligadas entre si. A infra-estrutura apresenta terminais (estações), onde é permitida a carga e descarga serviços de transporte são arrendados ao operador que poderá ser privado ou público. A ferrovia passa a ser o principal meio de transporte no século XIX, isso fica evidenciado a partir da evolução das máquinas a vapor, locomotivas, chegando ao trem bala, alcançando um grande desenvolvimento e expansão a nível mundial. No ano de 1705 Thomas Newcomen inventa a máquina a vapor, melhorada por James Watt em 1765, porem, a primeira locomotiva foi apresentada em público em 1814, graças a George Stephenson. Vantagens do Transporte Ferroviário • É mais económico que o rodoviário; • Tem grande capacidade no transporte de cargas e passageiros; • Possui diversas opções energéticas (vapor, diesel, electricidade); • Os trens modernos podem atingir grandes velocidades, cobrindo grandes distâncias em um curto espaço de tempo; • Estimula o desenvolvimento das indústrias de base. Transportes Tubulares (Gasodutos e Oleodutos) De acordo com Manso (2010) Os transportes por gasodutos e oleodutos (ou pipelines) utilizam um sistema de ductos (tubos cilíndricos previamente preparados para transporte de determinados produtos) Assim, estes apresentam-se sob condutas podendo ser: ● Gasodutos- condutas tubulares de gás natural; ● Oleodutos-condutas tubulares de petróleo; ● Aquedutos-condutas tubulares de águas. O transporte de carga ocorre no interior de uma linha de tubos, e o movimento dos produtos dá-se por meio de pressão ou arrasto destes por meio de um elemento transportado. • É um modo de transporte rápido; • O fluxo de produtos é monitorizado e controlado por computador; • É seguro e económico; • Menor poder de poluição e contaminação do meio ambiente; • Não depende das condições climáticas; • Maior duração do material; • Redução nos custos de transportes. Desvantagens • É bastante caro, em especial para a instalação das infra-estruturas; • Destruição de ecossistemas; • A segurança e a manutenção destes sistemas exigem constantes cuidados para evitar situações que ponham em risco as pessoas, o ambiente, bem como as próprias tubulações; • Até certo ponto é limitado, uma vez que apos, o esgotamento dos produtos ou recursos a transportar, são abandonadas as condutas tubulares, não havendo possibilidade de reutilização. Transportes Aquáticos Na pré-história, o homem utilizou troncos de árvores, cabaças e peles cozidas e infladas para flutuar ou sustentar-se sobre as águas: o material varia entre troncos de árvores, bambu, junco, hastes de papiros, folhas de palmeira, cascas de árvores, cortiça e couro. Surgiram, então, embarcações ligadas ao tipo de actividade económica, ao material disponível e à predilecção da cultura. (MARCONI e PRESOTTO apud FARIA, 2003). O transporte marítimo Aquele que é realizado por navios a motor, de grande porte, nos mares e oceanos. A necessidade de se descobrir novas terras lançou o homem ao mar e esse teve que expandir seus conhecimentos no que se refere ao transporte de grandes volumes e cargas cada vez mais pesadas. Entre os factores que proporcionaram uma grande expansão do transporte marítimo no século XX, destacam-se: • A substituição do carvão pelo petróleo como combustível; • A adaptação dos navios aos diferentes tipos de carga (produtos industrializados, granéis, gases, petróleo, produtos químicos e (ou) corrosivos, veículos, minérios, etc.); • O aumento da tonelagem nos navios; • A criação da turbina como meio de propulsão; a adopção dos containeres e a integração do transporte rodoviário e ferroviário com o marítimo (multimodal). Vantagens • Altíssima eficiência energética; • Elevada economia de escala para grandes lotes a longa distância; • Possibilita economicamente o tráfego internacional de commodities; • Possibilita reduzir o custo do frete internacional, em pontes aeromarítimas e aeroterrestres Desvantagens • Investimento inicial e custo operacional elevados; • Necessidade de grandes frotas modernas; • Pressupõe a existência de portos — obras de engenharia e infra-estrutura caríssimas; • Transporte lento, devido ao tráfego em meio mais denso que o ar; • Os inúmeros manuseios propiciam avarias. Fluvial e Lacustre • Aquele transportado em embarcações pelos rios, lagos ou lagoas. Vantagens • Menos consumo de combustivel; • Muito menos poluente apresentando baixo índice de agressão ao meio ambiente. • o transporte lacustre é vantajoso na medida em que é considerado um transporte barato, segundo os valores de manutenção de suas vias bem como o baixo nível de consumo de combustível. Desvantagens • Pouco flexível; • depende das vias preparadas para navegação (depois de analisadas aspectos como a localização, a profundidade e tamanho); • Depende das condições naturais climáticas. Transportes Aéreos Voar está presente no desejo da humanidade desde o dia em que o homem pré-histórico passou a observar o vôo das aves. Até que, em 1906, Santos Dumont realizou esse feito, sendo o 1º homem a voar num avião, seguido por Charles Lindbergh, em 1909, e, em 1922, por Gago Coutinho e Sacadura Cabral em um vôo de Lisboa ao Rio de Janeiro. Mas foi somente em 1783, por iniciativa dos irmãos Montgolfier que se alcançou o sucesso de vôo em balões de ar quente com tripulantes humanos. A partir dos resultados alcançados em 1783, começou a se utilizar o gás hidrogénio (SERMENTO,2015). O Balonismo foi bastante empregado na área militar, com Napoleão Bonaparte em suas campanhas e, com Caxias, durante a Guerra da Tríplice Aliança, culminando com o transporte de passageiros nos dirigíveis do Conde Zeppelin. O aperfeiçoamento dos motores à combustão mais leves e mais potentes no início do século XX trouxe novos alentos para o desenvolvimento aeronáutico. A história dos Estados Unidos registra em 1903, para os irmãos Wright, o primeiro voo em um aparelho mais pesado que o ar, ainda que desprovido de testemunhas. Surge uma indústria de apoio ao transporte aeroviário, campos de pouso, projectistas e mecânicos de motores a combustão, deflagrando acirrada competição na criação de novas máquinas voadoras, conquistando o espaço aéreo. Destaca-se o primeiro serviço aéreo de transporte de passageiros em aviões, que aconteceu a partir de 1914, nos EUA, e o serviço diário entre Londres e Paris, em 1919. A Intermodalidade e Intramodalidade dos Tipos de Transportes • Multimodal: é a integração de mais de um modal para realizar o transporte de produtos, desde sua origem até o seu destino; • Intermodal: é aquele que envolve várias modalidades de transporte também de sua origem até o seu destino, semelhante ao multimodal, porém exige a emissão de documentos de transportes independentes um de cada transportador, cada um assumindo a responsabilidade pelo seu transporte; • intramodal: é aquele feito entre diferentes veículos pertencentes a um mesmo modal. Publicado por Francisco José Manecas Estudante de Geografia na Universidade Licungo-Moçambique
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Factores de Desenvolvimento dos Transportes

O homem, desde a pré-história, sempre teve a necessidade de se deslocar, seja para colectar alimentos, para se defender ou mesmo para descobrir novas terras. Nesses deslocamentos, carregava seus utensílios nas costas ou os arrastava pelos caminhos. Para reduzir o atrito, iniciou usando uma espécie de barco na forma de prancha, que era arrastado pelo solo; surge, assim, o primeiro meio de transporte terrestre, um antepassado do trenó. Segundo Marconi e Presotto (1986), esses vestígios são do Mesolítico da Finlândia e das planícies do Oriente, próximo a 4.000 a.C A força animal utilizada pelo homem para auxiliar na sua locomoção deu um grande impulso aos meios de transporte terrestre. Eram utilizados animais domesticados como: cães, cavalos, renas, camelos, bois, búfalos, elefantes, entre outros. Porém, as “estradas” eram caminhos acidentados e alguns elementos dos meios de transporte como as rodas eram pouco eficientes. Evolução dos transportes 1. Arrastava pelas mãos 2.Pela força animal (com a invenção da Roda Mesopotâmia no ano 3000 A.C) E, assim, com a intensificação do uso desses meios de transporte cada vez mais velozes, surgiram as primeiras estradas, inicialmente simples caminhos pedregosos e posteriormente caminhos calçados com pedras. Segundo Faria (2003), surge no Século XV o primeiro mapa rodoviário (ou) de “caminhos”, sendo as estradas utilizadas para o escoamento de produtos e de pessoas, apesar dos meios de transporte serem mulas para transportar cargas e escravos para transportar pessoas. Até o final do século XIX, as estradas que mais se desenvolveram foram as ferrovias, já que, naquela época, ainda não existiam automóveis e caminhões. Com o progresso, a descoberta de novas terras e a globalização, tornou-se necessário que os meios de transporte fossem cada vez mais sofisticados e pudessem percorrer ou superar as longas distâncias do espaço geográfico. Graças à revolução industrial, surgem os primeiros engenhos com motores a vapor, isto com a invenção de Rudolf Diesel, os motores de explosão, deu-se um enorme incremento no transporte rodoviário. O tráfego de automóveis aumentou consideravelmente nos Estados Unidos da América a partir de 1908, com o lançamento do Ford modelo T. A motorização do trânsito americano passa a ser vertiginosa.
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Por que há cada vez mais moscas e baratas e menos borboletas e abelhas

Nova pesquisa sobre insetos sugere que 40% das espécies no mundo passam por uma 'dramática taxa de declínio' com risco de desaparecer; entre elas, abelhas, formigas e besouros; já espécies como moscas e baratas devem crescer em número.

A população de diversas espécies de borboletas está em declínio, além de abelhas e libélulas — Foto: Pixabay
Uma nova análise científica sobre o número de insetos no mundo sugere que 40% das espécies estão experimentando uma "dramática taxa de declínio" e podem desaparecer. Entre elas, abelhas, formigas e besouros, que estão desaparecendo oito vezes mais rápido que espécies de mamíferos, pássaros e répteis. Já outras espécies, como moscas domésticas e baratas, devem crescer em número.
Vários outros estudos realizados nos últimos anos já demonstraram que populações de algumas espécies de insetos, como abelhas, sofreram um grande declínio, principalmente nas economias desenvolvidas. A diferença dessa nova pesquisa é ter uma abordagem mais ampla sobre os insetos em geral. Publicado no periódico científico Biological Conservation, o artigo faz uma revisão de 73 estudos publicados nos últimos 13 anos em todo o mundo.
Os pesquisadores descobriram que o declínio nas populações de insetos vistos em quase todas as regiões do planeta pode levar à extinção de 40% dos insetos nas próximas décadas. Um terço das espécies está classificada como ameaçada de extinção.
"O principal fator é a perda de habitat, devido às práticas agrícolas, urbanização e desmatamento", afirma o principal autor do estudo, Francisco Sánchez-Bayo, da Universidade de Sydney.
"Em segundo lugar, está o aumento no uso de fertilizantes e pesticidas na agricultura ao redor do mundo, com poluentes químicos de todos os tipos. Em terceiro lugar, temos fatores biológicos, como espécies invasoras e patógenos. Quarto, mudanças climáticas, particularmente em áreas tropicais, onde se sabe que os impactos são maiores."
Os insetos representam a maioria dos seres vivos que habitam a terra e oferecem benefícios para muitas outras espécies, incluindo humanos. Fornecem alimentos para pássaros, morcegos e pequenos mamíferos; polinizam em torno de 75% das plantações no mundo; reabastecem os solos e mantêm o número de pragas sob controle.

Os riscos da redução do número de insetos

Entre destaques apontados pelo estudo estão o recente e rápido declínio de insetos voadores na Alemanha e a dizimação da população de insetos em florestas tropicais de Porto Rico, ligados ao aumento da temperatura global.
Outros especialistas dizem que as descobertas são preocupantes. "Não se trata apenas de abelhas, ou de polinização ou alimentação humana. O declínio (no número de insetos) também impacta besouros que reciclam resíduos e libélulas que dão início à vida em rios e lagoas", diz Matt Shardlow, do grupo ativista britânico Buglife.
"Está ficando cada vez mais claro que a ecologia do nosso planeta está em risco e que é preciso um esforço global e intenso para deter e reverter essas tendências terríveis. Permitir a erradicação lenta da vida dos insetos não é uma opção racional".
Os autores do estudo ainda estão preocupados com o impacto do declínio dos insetos ao longo da cadeia de produção de comida. Já que muitas espécies de pássaros, répteis e peixes têm nos insetos sua principal fonte alimentar, é possível que essas espécies também acabem sendo eliminadas.
Já baratas e moscas domésticas podem prosperar — Foto: Pixabay

Baratas e moscas podem proliferar

Embora muitas espécies de insetos estejam experimentando uma redução, o estudo também descobriu que um menor número de espécies podem se adaptar às mudanças e proliferar.
"Espécies de insetos que são pragas e se reproduzem rápido provavelmente irão prosperar, seja devido ao clima mais quente, seja devido à redução de seus inimigos naturais, que se reproduzem mais lentamente", afirma Dave Goulson, da Universidade de Sussex.
Segundo Goulson, espécies como moscas domésticas e baratas podem ser capazes de viver confortavelmente em ambientes humanos, além de terem desenvolvido resistência a pesticidas.
"É plausível que nós vejamos uma proliferação de insetos que são pragas, mas que percamos todos os insetos maravilhosos de que gostamos, como abelhas, moscas de flores, borboletas e besouros".

O que podemos fazer a respeito?

Apesar dos resultados do estudo serem alarmantes, Goulson explica que todos podem tomar ações para ajudar a reverter esse quadro. Por exemplo, comprar comida orgânica e tornar os jardins mais amigáveis aos insetos, sem o uso de pesticidas.
Além disso, é preciso fazer mais pesquisas, já que 99% da evidência do declínio de insetos vêm da Europa e da América do Norte, com poucas pesquisas na África e América do Sul.
Se um grande número de insetos desaparecer, diz Goulson, eles provavelmente serão substituídos por outras espécies. Mas esse é um processo de milhões de anos. "O que não é um consolo para a próxima geração, infelizmente".

Fonte: https://g1.globo.com/natureza
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Poluição por plástico: a cidade sufocada por 17 mil toneladas de resíduos

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